sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Croquetes verdes

O título desta receita não sei se será o mais adequado mas foi o que me ocorreu tendo em conta que já vi a receita no fim do programa da Nigella Lawson, de quem falo no post aqui em baixo.
A minha receita tem algumas alterações porque não decorei tudo e porque não tinha queijo ralado em casa.
Assim sendo, e tendo em conta que cá em casa sou a única pessoa a gostar de ervilhas e de bróculos (longe vai o tempo em que "enganava" o filhote com estes legumes verdes...), pensei em cozinhá-los de forma diferente, tentando 'disfarçar' o seu sabor e apresentando-os de forma diferente. Escusado será dizer que o marido nem lhes tocou, o filhote comeu metade dum destes croquetes verdes, e rapidamente fez caretas, não quis mais e disse que não gostava.
Posto isto, só posso recomendar esta receita a quem gosta realmente de ervilhas e bróculos porque o gosto está lá e quem não gosta, sente o cheiro e o sabor "a milhas"...
Vai daí que cozi um molho de bróculos e uma mão cheia de ervilhas (foi mesmo essa a medida). Triturei-os na "1-2-3" e ficou uma espécie de pasta mole. Para a 'enrijecer' e dar sabor devia ter juntado queijo ralado mas como não tinha, limitei-me a temperar com alho em pó e um pouco de sal. Juntei ainda pão ralado para conseguir dar forma aos pequenos croquetes, bolinhas de legumes, como quiserem...
Fiz as bolinhas/croquetes, passei por ovo e depois na farinha. Fritei-os e estavam prontos!
Para mim estão deliciosos porque gosto destes legumes e tenho imensa pena que mais ninguém cá em casa tenha gostado desta forma diferente de cozinhar ervilhas e bróculos. Isto leva-me a pensar que continuarei a comê-los como sempre fiz e que até é a forma mais saudável de todas de comer legumes: cozidos.
Tive imenso trabalho, acabam por ser legumes fritos e com a gordura a isso inerente e aposto que vão sobrar imensos porque mesmo pequenos, estes croquetes verdes 'enchem'...

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nigella Lawson

Não sabia quem era a Nigella Lawson até ter dado de caras com ela num programa (seu) na Sic Mulher.
Intrigou-me o seu ar sofisticado, chique, despachado, descomplicado, subtil e muito elegante na forma de cozinhar, nas receitas que apresentava e no que ia dizendo sobre as mesmas... Às tantas já não sabia se estava a ver um programa de culinária ou um qualquer filme que estivesse a dar mais importância ao lado culinário da vida...
Não sei muito sobre a senhora Nigella mas há pouco vi outro programa e confirma-se: fiquei fã pelo seu charme e pela maneira diferente de fazer e apresentar as comidas... Se puderem vejam, se já a conhecem deixem-me aqui as vossas opiniões porque eu pouco ou nada mais sei sobre Nigella Lawson...
Em breve 'postarei' uma pequena receita que vi hoje e que achei uma ideia excelente, tão simples e original mas que servirá, assim o espero, para disfarçar certos "alimentos"...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pizza...

A minha primeira Pizza caseira foi feita num impulso que estava guardado há imenso tempo. Depois de ter comprado na padaria do Modelo o fermento de padeiro, meti mãos à obra mas tive alguns problemas: dupliquei a receita original pelo que a massa crecheu durante o tempo que repousou e ficou muito alta depois de cozida no forno. Para além disso, e como era a primeira vez que fazia, coloquei a massa num tabuleiro médio de ir ao forno já a pensar, precisamente, que a massa poderia sair "pelos lados" e assim a Pizza ficou rectangular em vez de redonda.
Vou deixar a receita da quantidade que fiz mas posso dizer-vos que metade é suficiente para 4 pessoas e para que a massa não se sobreponha ao recheio. Esta quantidade que fiz dava à vontade para 6/8 pessoas.
Assim sendo, aqui fica a receita da massa que uma amiga me deu há imenso tempo, e que é igual a tantas outras que encontramos na net, na quantidade que fiz:

1 Kg de farinha,
75 g de fermento de padeiro,
8 dl de água morna,
6 colheres de sopa de azeite,
sal q.b

Desfiz o fermento na água morna e juntei um pouco de farinha. Deixei levedar 15 minutos. Juntei a restante farinha e o sal e o azeite. Misturei tudo muito bem até obter uma massa fofa que se despegava da tigela. Podemos juntar mais farinha até ficar com a consistência que desejarmos. Depois deixei na tigela, cubri com um pano e deixei levedar durante uma hora.

Deixo-vos também a receita do molho de tomate:

1 lata de tomate pelado,
1 cebola média,
2 dentes de alho,
Sal,
Polpa de tomate,
azeite,
oregãos.

Fiz um refogado com a cebola e os dentes de alho num pouco de azeite. Quando a cebola alourou, juntei o tomate pelado cortado em pedacinhos e deixei levantar fervura. Temperei com sal e oregãos e adicionei um pouco de polpa de tomate. Deixei cozinhar em lume brando durante cerca de 20 minutos e no final passei tudo com a trituradora (a da sopa) para que o molho ficasse uniforme.

Depois de tudo isto pronto, estendi a massa no tabuleiro e cobri com o molho de tomate.
Quanto ao recheio pode colocar-se o que se quiser. Em metade da massa coloquei queijo mozzarela ralado, ananás, delícias do mar e courgette. Na outra metade coloquei linguiça, salsicha, courgette e queijo mozzarela ralado por cima.
Ficou boa e saborosa mas o facto de a massa ter ficado tão alta não me agradou muito...

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Massa (Penne) com Bifinhos de Porco e Cogumelos

Esta receita foi feita com as sobras duns bifinhos de Porco (também podiam ser bifanas) que tinha feito com natas.
Assim, cortei os bifinhos aos bocados e fiz um refogado com alho, cebola e azeite e um pouco de vinho branco, ao qual juntei cogumelos e pedacinhos de 'bacon'. Deixei 'apurar' e juntei um pouco de polpa de tomate.
Coloquei água no tacho, deixei ferver e juntei a massa, neste caso 'Penne' e deixei cozer a massa durante 10 minutos.
Ficou pronto muito rapidamente, estava muito saboroso e foi uma forma de aproveitar comida que tinha sobrado e não termos que a voltar a comer de forma igual.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Bacalhau com cebolada e presunto enrolado em Couve Lombarda

Depois de uma ausência, cá estou de volta, desta vez com mais uma receita que está nos folhetos do Pingo Doce até porque serviu para (finalmente) acabarmos com o resto de Presunto que tínhamos cá em casa ainda do Natal.
Aparentemente parece ser uma receita muito elaborada e complicada de fazer porque exige vários passos mas não é assim tão difícil. Nesta manhã muito fria de Domingo até serviu para aquecer a cozinha e me aquecer a mim. Preparei e fiz tudo numa hora, uma hora e um quarto...
Assim sendo aqui vai a receita original, fazendo a ressalva de que substituí a batata doce por batatas normais e que não usei a Salva como recomendado:

4 postas de Bacalhau seco,
5 c. sopa Farinha (para passar o bacalhau),
150 g Azeite,
400 g Couve lombarda,
1 c. chá Sal,
1/2 c. café Pimenta,
1 Cebola grande,
6 Dentes de alho,
2 Folhas de louro,
4 Fatias/pedaços de Presunto,
6 a 7 c.sopa Polpa de tomate.

Passe o bacalhau (previamente demolhado durante 36h) por farinha e leve a corar em azeite (1 c.sopa). Coloque as folhas da couve lombarda a cozer durante cerca de 15 minutoos. Escorra e reserve.
Lave bem as batatas e corte-as em rodelas grossas (eu descasquei-as). Disponha-as num tabuleiro de forno e tempere com 2 colheres de sopa de azeite, sal e pimenta. Leve ao forno (pré-aquecido a 180ºC) durante cerca de 20 minutos.
Entretanto refogue a cebola no restante azeite com o alho e o louro. Coloque 2/3 da cebolada no centro de 4 folhas da couve lombarda e, sobre cada, coloque uma fatia de presunto e uma posta de bacalhau. Embrulhe o bacalhau com a couve e coloque num tabuleiro.
À restante cebolada adicione a polpa de tomate e eu acrescentei um pouco de piri-piri liquído. Tempere com um pouco de sal e pimenta.
Cubra os embrulhos de bacalhau com a tomatada obtida e leve a gratinar no forno (180ºC) durante cerca de 10 a 12 minutos.
Polvilhe os embrulhos de bacalhau com salsa picada no momento e acompanhe com as batatas assadas no forno.
Ficou óptimo e é mais uma maneira diferente de cozinhar o Bacalhau. Compensou o trabalho que deu a fazer e será para repetir, de certeza.

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