Estas filhoses acompanham-me nos Natais desde que me lembro de existir. São uma marca, um traço único da minha mãe e ainda que tenha a receita desde sempre, nunca a coloquei em prática. Como tantas outras receitas que a minha mãe faz desde sempre, esta é mais uma que tem um sabor especial por ser feita, precisamente, pela minha mãe. No entanto, quero preservar ao máximo a sua memória e a sua feitura pelo que aqui partilho convosco a forma de confeccionar estas filhozes típicas do Alto Alentejo de onde a minha mãe é oriunda.
Vou passar à receita que dá para dois alguidares cheios de filhoses como o que está na primeira foto deste post.
- 1 Kg de farinha (de acordo com a minha mãe, e depois de ter experimentado várias farinhas, diz-me que a melhor e com a qual as filhoses ficam muito melhores é com a Farinha Branca de Neve Fina),
- 3 Ovos,
- Sumo de 2 laranjas,
- 1 caixa de banha de 250 gr,
- 1 dl de águardente,
- água quente com sal (mais ou menos 250 ml).
Amassar todos os ingredientes e ir colocando a água quente até perceber que está pronta a estender com o rolo da massa e que se descola das nossas mãos.
Depois ir colocando farinha nas mãos para estender a massa e amassá-la com o rolo por forma a que sejam feitos rectângulos médios com dois cortes no meio.
Depois ir colocando farinha nas mãos para estender a massa e amassá-la com o rolo por forma a que sejam feitos rectângulos médios com dois cortes no meio.
Leva-se a fritar em óleo bem quente, ter cuidado para os rectângulos de massa não enrolarem, colocar sobre papel absorvente e depois deitar-lhes por cima açúcar e canela a gosto.
As filhoses deste ano ficaram particularmente saborosas e rijas como se quer.
3 comentários:
São diferentes das que a minha mãe faz.
Estas que mostras nós chamamos de Coscurões.
Eu gosto delas fofinhas e cheias! Meu deus, que gulodice!
Engraçado é a 1ªvez que vejo uma receita de filhoses do Alto Alentejo (a minha mãe tb é) com tão pouca farinha e tão poucos ingredientes, sem fermento e sem tempo de levedura!!!!!
Iguais ás da minha avó! mas no baixo Alentejo!1 Só que têm que ficar ainda mais fininhas!!
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